A acne é uma doença que atinge principalmente adolescentes, devido aos fatores hormonais comuns nessa fase. No entanto, adultos também podem ser acometidos pela acne tardia. Algumas pessoas desenvolvem formas mais graves de acne, que podem deixar sequelas cicatriciais, manchas e alterações na superfície da pele.
É importante lembrar que o tratamento precoce é fundamental, já que as alterações do relevo da pele, em vez de desaparecerem com o tempo, podem piorar.
Atualmente, as cicatrizes de acne podem ser classificadas em três diferentes tipos conforme seu aspecto, sendo elas: hipotrófica, hipertrófica ou queloide. As manifestações hipotróficas são as mais comuns. Nesses casos, as depressões ocasionadas na pele estão relacionadas com mediadores inflamatórios e a degradação das fibras de colágeno e de gordura subcutânea.
A identificação dos diferentes tipos de cicatrizes de acne irá determinar a melhor opção terapêutica.
Figura: Cicatrizes hipotróficas na face.
É um aparelho emissor de onda eletromagnética capaz de gerar calor por conversão. Estudos mostram que o aumento de temperatura causado pela radiofrequência tem a capacidade de gerar uma cascata de eventos inflamatórios no tecido-alvo, dentre os quais se pode destacar o aumento da vascularização do fluxo sanguíneo e a formação de edema, assim tendo, por consequência, o estímulo de formação de fibroblastos e a produção de colágeno. Dessa forma, a radiofrequência torna-se um excelente recurso para o tratamento de cicatrizes de acne.
Utiliza-se um dispositivo com número variável de microagulhas de diferentes comprimentos (0,25 mm a 2,5 mm) que irão variar de acordo com o modelo e necessidade do paciente. O objetivo do microagulhamento é induzir uma lesão controlada através de microtraumatismos na pele que, consequentemente, irá estimular a produção de colágeno e elastina para reparação do tecido.
O procedimento de microdermoabrasão consiste na aplicação de um equipamento que gera simultaneamente pressão negativa e positiva diretamente sobre a pele. O objetivo é provocar erosão nas camadas da epiderme. Essa erosão pode ser feita através de microgrânulos de óxido de alumínio (peeling de cristal) ou com uma ponteira diamantada (pele de diamante). Os resultados torna-se satisfatórios devido a capacidade de remover a camada externa da epiderme, acelerando o processo natural de regeneração. Além disso, é possível aumentar a espessura das camadas da epiderme e da derme, incrementar a trama vascular e promover a organização das fibras de colágeno e elásticas da pele.
